A 1ª Feira do livro de acesso aberto iniciou sua programação na última quarta-feira, 18 de outubro. A abertura do evento foi marcada pela live “Pesquisa científica, produção e compartilhamento do conhecimento”, transmitida pelo canal da UEMG no YouTube.
O objetivo da live foi indicar aos alunos de iniciação científica e no início da pós-graduação as ferramentas necessárias para buscar referências, bases de dados e fontes para pesquisas científicas. A live foi aberta pelo editor-chefe e pela coordenadora da EdUEMG, Thiago Torres Costa e Gabriella Noronha. Thiago destacou que a feira está alinhada a uma proposta mundial de “acesso aberto e amplo aos dados científicos e às produções acadêmicas de toda ordem e de todas as áreas do conhecimento”. Segundo ele, a realização da feira integra a missão institucional da Editora UEMG e reforça suas ações para se tornar uma editora universitária de excelência.
A live contou também com a participação de Maria Regina Álvares, professora da Escola de Design da UEMG, que abordou a produção de texto científico e discutiu a posição do pesquisador como leitor. A apresentação se baseou na disciplina “Produção do Texto Científico”, ministrada pela docente entre 2015 e 2020 no Programa de Pós-Graduação em Design, e ressaltou a importância da inter-relação entre leitura e escrita na produção científica: “O primeiro passo para a escrita acadêmica é a prática de leitura”. Na oportunidade, a pesquisadora indicou bases de dados, repositórios de teses e dissertações, periódicos e editoras em que podem ser buscadas referências para pesquisas.
Na sequência, falou Luciana C. Souza, professora da Faculdade de Políticas Públicas e Gestão de Negócios da UEMG. A docente discutiu a obra Estrutura lógica de organização da pesquisa científica, publicada pela EdUEMG, e teceu reflexões sobre a pesquisa científica e seus aspectos teóricos, práticos, metodológicos e éticos. Segundo a professora, o livro dialoga com as demandas de seus alunos durante a elaboração de projetos de pesquisa e responde a questionamentos acerca da diferenciação entre o pensamento racional-científico e o pensamento racional cotidiano, da organização das pesquisas e da justificativa das investigações, alinhando-se à sua perspectiva de que “a pesquisa é um artesanato”.
A última apresentação foi de Franciane Diniz Cogo, professora de “Ciência do solo” da UEMG. Sua fala teve como foco os métodos quantitativos para a combinação de resultados em pesquisas, sobre os quais elucidou: “Aqui estamos trabalhando [...] com a coleta de dados que são passíveis de serem comparados estatisticamente”. A pesquisadora também apresentou o livro Introdução à revisão sistemática e meta-análise aplicadas à agricultura e discutiu características de revisões sistemáticas e narrativas, bem como alguns critérios importantes para o desenvolvimento de meta-análises.
Gabriella concluiu o evento ressaltando que as três palestras foram bastante produtivas, pois elucidaram questões relativas à pesquisa científica e reforçaram a importância de consultar bases de dados e fontes confiáveis.
A versão gravada da live está disponível para acesso no YouTube da TV UEMG.
