Viver junto na América Latina: contatos, trânsitos e convivências da literatura latino-americana

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Resumo: Os textos reunidos na coletânea Viver juntos na América Latina: contatos, trânsitos e convivências da literatura latino-americana estabelecem, através do pensar pela convivência, pelo contato, pelos trânsitos e deslocamentos, possibilidades para se discutir contemporaneamente a América Latina. Tratar do espaço americano nos tempos atuais exige, para além das discussões de fronteiras e territórios, pensar a comunidade literária enquanto espaço simbólico de trocas e interações. Em Como Viver Junto: simulações romanescas de alguns espaços cotidianos (1977), Barthes afirma que para que haja uma integração sólida entre os membros de uma comunidade, eles devem desenvolver, de forma simultânea, o desejo da integração e o desejo da distância – isto é, “viver ao mesmo tempo em companhia e em liberdade”. Ao mesmo tempo, como já sabemos, pensar-nos juntos não é pensarmo-nos homogeneamente a partir daquilo que nos iguala, mas também, como considera Roberto Espósito (2012), despojarmo-nos do que somos para vincularmo-nos ao outro. Estes são desafios comuns a uma abordagem da literatura na América Latina ou à própria literatura latino-americana que são tratados nesta coletânea que concentra estudos sobre autores e objetos de diferentes espaços territoriais na América Latina e suas interações. Assim sendo, na primeira parte do livro, são apresentados estudos da crítica e da teoria literária que envolvem intelectuais ou categorias críticas em torno do viver junto; na segunda, os textos tratam dos entrelaçamentos entre escritores latino-americanos de diferentes nacionalidades ou entre escritores e lugares latino-americanos diferentes de suas origens; e na terceira parte, o livro concentra estudos de autores individuais em cujas obras se insinuam movimentos, trânsitos e dissensos.

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