Por uma vanguarda nacional

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Tema: Artes

Editora da UNICAMP

Resumo: “Tupy or not tupy, that is the question”, escreve Oswald de Andrade em seu Manifesto antropófago. “Da adversidade vivemos!”, proclama Hélio Oiticica anos mais tarde. Nas quatro décadas que separam essas duas afirmações, a arte moderna brasileira tomou forma, abrindo-se ao contato com oestrangeiro sem, contudo, renunciar à busca de uma identidade própria. Enquanto os modernistas atuantes nos anos 1930 e 1940 se preocuparam em retratar os modos e costumes do povo brasileiro de forma “autêntica”, não-acadêmica, a geração emergente nos anos 50 procurou acertar o passo com a vanguarda internacional, engajando-se na defesa da abstração. Os anos 60 viram o fim do apogeu da arte abstrata nos meios brasileiros de vanguarda e a retomada da figuração por nossos jovens artistas. Os críticos brasileiros atuantes durante esse período reagiram, por sua vez, a tais mudanças, propondo diferentes interpretações para a arte que consideravam de maior representatividade no momento. Analisando os escritos de alguns desses críticos, em especial Mário Pedrosa e Ferreira Gullar, este estudo discute os princípios que nortearam sua defesa do moderno e do nacional.

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