Rod. Papa João Paulo II 4143
Serra Verde BH - MG
CEP: 31630-902
Ed. Minas - 8º andar
Tel 31 3916-9080
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Por Desirée Suzuki*
Uma das referências mais icônicas ao se pensar sobre a educação tradicional é o videoclipe “Another Brick in the Wall”, da banda de rock britânica Pink Floyd. Ao longo das cenas observamos um professor autoritário, punitivo e que utiliza uma metodologia de ensino rígida e de mão única, em que ele transmite o conteúdo e exige que os alunos permaneçam passivos, absorvam as informações e aprendam rapidamente.
Em contraposição a essa abordagem que emprega o poder e a superioridade sobre o estudante, apresenta-se, por exemplo, o conceito de educação libertadora de Paulo Freire, um grande expoente da educação brasileira. Crítico ao discurso da “transferência do conhecimento”, como se o professor pudesse inserir magicamente o conteúdo nas mentes dos estudantes por meio da memorização e da repetição, Freire defende a liberdade de questionamento e o estímulo à curiosidade como possibilidades de construção do saber.
Por: Laura Costa Machado*
Em agosto de 2024, a Editora UEMG deu um grande passo para garantir que seus livros disponibilizados na plataforma SciELO Livros sejam o mais acessíveis possível. Agora, os livros em formato ePub contam com a descrição de todas as imagens, tabelas, gráficos e quadros apresentados em cada obra.
Com isso, as pessoas cegas e com baixa visão que fazem uso de leitores de tela e outras tecnologias assistivas podem usufruir, de forma igualitária, todo o conteúdo dos livros.
Por: Amanda Rabelo Chaves*
Segundo dados do Instituto DataSenado (2023), 3 em cada 10 mulheres já foram vítimas de violência doméstica. Nessa mesma pesquisa, 73% das mulheres entrevistadas acreditam que um dos fatores que levam as vítimas a não denunciarem esses crimes é o medo do agressor. O 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2024), por sua vez, aponta que entre 2022 e 2023 houve um aumento de 6,5% nos casos de estupros no Brasil, com 83.988 casos registrados.
Esses dados, além de nos alertarem sobre a situação drástica de violência e desigualdade de gênero que existe no Brasil, nos fazem refletir sobre os casos que não são reportados. Afinal, relatórios como esses só podem ser elaborados com base em denúncias que se concretizam, mas, como o próprio Fórum Brasileiro de Segurança Pública afirma no seu anuário (2024, p. 163) é “comum ouvir relatos de vítimas que se dirigem à delegacia de polícia para denunciar uma violência sexual e são desincentivadas pelos policiais a prestarem queixas”.
Por: Antônio de Andrade e Gabriella Noronha*
No Brasil, são as universidades, especialmente as públicas, as maiores responsáveis pelo incentivo e avanço da pesquisa. No processo de comunicação científica, elas também são importantes produtoras de publicações e, para isso, é comum que mantenham editoras próprias.
Especialmente nas humanidades, é valorizado que acadêmicos e pesquisadores publiquem os resultados de suas pesquisas em formato de livros, que podem ser organizados de diversas formas (monográficos, coletâneas, textos críticos, didáticos, antologias, livros de escrita criativa, obras publicadas como parte da prática artística, performances etc.), embora artigos em periódicos também sejam importantes nessas disciplinas.
Por: Amanda Tolomelli Brescia*
A chamada “avaliação por pares”, que também pode receber o nome de peer review, blind review, “avaliação às cegas” ou “duplo cego”, tornou-se comum na década de 1970 e é o processo de avaliação mais utilizado em periódicos científicos, resumos para anais de eventos e em análises de projetos em agências de fomento para concessão de recursos e/ou aprovação de realização de pesquisas científicas.
É importante ressaltar que o processo de avaliação de trabalhos, sejam eles artigos, resumos ou projetos, pode ser feito de maneira diferente da aqui apresentada. O processo que estamos tratando, especificamente, é a avaliação realizada por especialistas da mesma área de conhecimento do trabalho ou do projeto em avaliação e, por isso, é chamada de “pares”. Porém, essa avaliação não é necessariamente feita por dois avaliadores em cada projeto ou trabalho.
Para esse tipo de avaliação, o trabalho deve ser submetido sem nenhuma indicação de autoria ou informações autorais, a fim de que a análise seja realmente “às cegas”. Isso garante que se avalie o conteúdo daquele trabalho, independentemente da titulação dos autores, de sua formação/escolarização ou de influências nas instituições às quais são vinculados.