Rod. Papa João Paulo II 4143
Serra Verde BH - MG
CEP: 31630-902
Ed. Minas - 8º andar
Tel 31 3916-9080
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Por: Amanda Tolomelli Brescia*
A chamada “avaliação por pares”, que também pode receber o nome de peer review, blind review, “avaliação às cegas” ou “duplo cego”, tornou-se comum na década de 1970 e é o processo de avaliação mais utilizado em periódicos científicos, resumos para anais de eventos e em análises de projetos em agências de fomento para concessão de recursos e/ou aprovação de realização de pesquisas científicas.
É importante ressaltar que o processo de avaliação de trabalhos, sejam eles artigos, resumos ou projetos, pode ser feito de maneira diferente da aqui apresentada. O processo que estamos tratando, especificamente, é a avaliação realizada por especialistas da mesma área de conhecimento do trabalho ou do projeto em avaliação e, por isso, é chamada de “pares”. Porém, essa avaliação não é necessariamente feita por dois avaliadores em cada projeto ou trabalho.
Para esse tipo de avaliação, o trabalho deve ser submetido sem nenhuma indicação de autoria ou informações autorais, a fim de que a análise seja realmente “às cegas”. Isso garante que se avalie o conteúdo daquele trabalho, independentemente da titulação dos autores, de sua formação/escolarização ou de influências nas instituições às quais são vinculados.
Por Sofia Santos*
Entende-se por comunicação científica o exercício de compartilhar ideias, experiências e frutos de pesquisa com outros(as) pesquisadores(as), estudiosos e estudiosas de temas afins. A comunicação científica é, então, um conceito que abrange as informações compartilhadas por e através de um grupo que se reconhece e se identifica dentro de um campo de estudo. Sua importância fica evidente ao pensarmos que, se chegamos até os avanços observados hoje em dia, isso se deu devido a um ciclo contínuo de novas rotas e experimentações feitas a partir de um ponto anterior cujos resultados foram expostos. Recentemente, a pandemia de Covid-19 demonstrou de forma mais clara à sociedade a importância dessa prática, através dos avanços científicos obtidos de forma global em uma colaboração intensa. Nesse aspecto, não faltam instrumentos de disseminação: literatura científica, seminários, congressos, revistas, repositórios virtuais, políticas de acesso aberto, projetos acadêmicos colaborativos, etc. Porém, outra forma de difundir o conhecimento gerado por cientistas tem ganhado cada vez mais espaço no dia a dia da internet e redes sociais: o fortalecimento digital da “divulgação científica”.
Por: Amanda Tolomelli Brescia*
DOI é uma sigla para o termo “Digital Object Identifier”, ou seja, um identificador único numérico para objetos digitais, sendo que, atualmente, a sua maior utilização é em artigos científicos publicados em periódicos. Desenvolvido entre 1996 e 1998, o DOI é, basicamente, uma espécie de CPF para artigos científicos publicados on-line, permitindo a fixação do “endereço” e garantindo a navegabilidade.
Esse identificador digital é composto por duas sequências: na primeira parte, um prefixo que identifica o publicador do documento; e, na segunda, indicações determinadas pelo publicador do documento.
Atualmente, cresce a preocupação com a segurança de objetos disponibilizados na internet. Assim, o DOI é um dos fatores mais importantes para a garantia da possibilidade de adoção de ferramentas de mensuração altmétrica, por exemplo o altmetric.com. É, ainda, um importante item para segurança e localização das informações, sendo reafirmada a sua relevância por Nascimento (2017):
Por Antônio de Andrade*
Você sabia que o Velcro é um produto “bioinspirado”?
Ele foi criado na década de 1940 por Georges Mestral, que se intrigou com a forma como as sementes de arctium grudavam em suas roupas e nos pelos do seu cão.
E que a partir da observação de um pássaro chamado martim-pescador um trem-bala japonês se tornou mais silencioso, veloz e econômico?
Além dessas, várias outras criações usadas diariamente em todo o mundo foram pensadas a partir da observação da natureza. E é dessa prática, conhecida como biomimética e bioinspiração, que o mais recente lançamento da Editora UEMG trata.
Por: Thiago José de Alcântara*
Quem nunca foi até uma exposição de arte contemporânea e se perguntou: “Afinal de contas, o que as obras querem dizer?”. A resposta para essa e outras questões relacionadas às novas imagens que conhecemos deve ser outra pergunta, na verdade, um emaranhado delas, feitas pela própria arte: “Quem é você?”, “Como chegou até aqui?” e “Para onde você quer ir?”.