Rod. Papa João Paulo II 4143
Serra Verde BH - MG
CEP: 31630-902
Ed. Minas - 8º andar
Tel 31 3916-9080
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Por: Amanda Rabelo Chaves*
Segundo dados do Instituto DataSenado (2023), 3 em cada 10 mulheres já foram vítimas de violência doméstica. Nessa mesma pesquisa, 73% das mulheres entrevistadas acreditam que um dos fatores que levam as vítimas a não denunciarem esses crimes é o medo do agressor. O 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2024), por sua vez, aponta que entre 2022 e 2023 houve um aumento de 6,5% nos casos de estupros no Brasil, com 83.988 casos registrados.
Esses dados, além de nos alertarem sobre a situação drástica de violência e desigualdade de gênero que existe no Brasil, nos fazem refletir sobre os casos que não são reportados. Afinal, relatórios como esses só podem ser elaborados com base em denúncias que se concretizam, mas, como o próprio Fórum Brasileiro de Segurança Pública afirma no seu anuário (2024, p. 163) é “comum ouvir relatos de vítimas que se dirigem à delegacia de polícia para denunciar uma violência sexual e são desincentivadas pelos policiais a prestarem queixas”.
Por: Amanda Tolomelli Brescia*
A chamada “avaliação por pares”, que também pode receber o nome de peer review, blind review, “avaliação às cegas” ou “duplo cego”, tornou-se comum na década de 1970 e é o processo de avaliação mais utilizado em periódicos científicos, resumos para anais de eventos e em análises de projetos em agências de fomento para concessão de recursos e/ou aprovação de realização de pesquisas científicas.
É importante ressaltar que o processo de avaliação de trabalhos, sejam eles artigos, resumos ou projetos, pode ser feito de maneira diferente da aqui apresentada. O processo que estamos tratando, especificamente, é a avaliação realizada por especialistas da mesma área de conhecimento do trabalho ou do projeto em avaliação e, por isso, é chamada de “pares”. Porém, essa avaliação não é necessariamente feita por dois avaliadores em cada projeto ou trabalho.
Para esse tipo de avaliação, o trabalho deve ser submetido sem nenhuma indicação de autoria ou informações autorais, a fim de que a análise seja realmente “às cegas”. Isso garante que se avalie o conteúdo daquele trabalho, independentemente da titulação dos autores, de sua formação/escolarização ou de influências nas instituições às quais são vinculados.
Por Antônio de Andrade*
Você sabia que o Velcro é um produto “bioinspirado”?
Ele foi criado na década de 1940 por Georges Mestral, que se intrigou com a forma como as sementes de arctium grudavam em suas roupas e nos pelos do seu cão.
E que a partir da observação de um pássaro chamado martim-pescador um trem-bala japonês se tornou mais silencioso, veloz e econômico?
Além dessas, várias outras criações usadas diariamente em todo o mundo foram pensadas a partir da observação da natureza. E é dessa prática, conhecida como biomimética e bioinspiração, que o mais recente lançamento da Editora UEMG trata.
Por Sofia Santos*
Entende-se por comunicação científica o exercício de compartilhar ideias, experiências e frutos de pesquisa com outros(as) pesquisadores(as), estudiosos e estudiosas de temas afins. A comunicação científica é, então, um conceito que abrange as informações compartilhadas por e através de um grupo que se reconhece e se identifica dentro de um campo de estudo. Sua importância fica evidente ao pensarmos que, se chegamos até os avanços observados hoje em dia, isso se deu devido a um ciclo contínuo de novas rotas e experimentações feitas a partir de um ponto anterior cujos resultados foram expostos. Recentemente, a pandemia de Covid-19 demonstrou de forma mais clara à sociedade a importância dessa prática, através dos avanços científicos obtidos de forma global em uma colaboração intensa. Nesse aspecto, não faltam instrumentos de disseminação: literatura científica, seminários, congressos, revistas, repositórios virtuais, políticas de acesso aberto, projetos acadêmicos colaborativos, etc. Porém, outra forma de difundir o conhecimento gerado por cientistas tem ganhado cada vez mais espaço no dia a dia da internet e redes sociais: o fortalecimento digital da “divulgação científica”.
Por: Amanda Tolomelli Brescia*
DOI é uma sigla para o termo “Digital Object Identifier”, ou seja, um identificador único numérico para objetos digitais, sendo que, atualmente, a sua maior utilização é em artigos científicos publicados em periódicos. Desenvolvido entre 1996 e 1998, o DOI é, basicamente, uma espécie de CPF para artigos científicos publicados on-line, permitindo a fixação do “endereço” e garantindo a navegabilidade.
Esse identificador digital é composto por duas sequências: na primeira parte, um prefixo que identifica o publicador do documento; e, na segunda, indicações determinadas pelo publicador do documento.
Atualmente, cresce a preocupação com a segurança de objetos disponibilizados na internet. Assim, o DOI é um dos fatores mais importantes para a garantia da possibilidade de adoção de ferramentas de mensuração altmétrica, por exemplo o altmetric.com. É, ainda, um importante item para segurança e localização das informações, sendo reafirmada a sua relevância por Nascimento (2017):