O evento literário promovido pela Editora UEMG chegou ao fim nessa segunda, 6, com números bastante expressivos.

Em 20 dias de evento, foram mais de 97 mil acessos à página da feira. Além disso, entre outros números que ilustram a visibilidade gerada pelo evento, destacam-se os mais de 66 mil cliques nos livros, uma média de 122 por livro e 3,3 mil por dia. Ainda, de acordo com a apuração realizada pela equipe, houve mais de 49 mil acessos às editoras participantes.

Conforme a coordenadora da editora, Gabriella, a feira superou as expectativas: “Quando planejamos o evento, não imaginávamos uma adesão tão grande por parte das editoras, assim como uma divulgação tão significativa nos veículos de imprensa. Acredito que havia uma demanda reprimida, o que reforça o caráter inovador da feira.”

A Editora UEMG completa 15 anos em 2023 promovendo a primeira do livro de acesso aberto do país, com o objetivo de democratizar o acesso aos catálogos das editoras universitárias brasileiras. Como parte do evento, entrevistamos Gabriella Noronha, coordenadora administrativa e editorial da EdUEMG:

O sucesso na produção de políticas públicas depende, em grande medida, do uso de indicadores socioeconômicos, ambientais e outros dados oriundos de investigações de alto rigor científico. Afinal, o levantamento e análise de dados permitem a obtenção de um retrato mais fiel de uma situação passível de interferência, fornecendo meios para um planejamento e implementação de políticas mais efetivas (Nexo Jornal; Jornal USP).

No caso brasileiro, as pesquisas são majoritariamente desenvolvidas no âmbito das universidades, que encontram nas suas respectivas editoras universitárias, periódicos científicos e repositórios acadêmicos meios para a difusão desse conhecimento (ABCD USP).

Um bom exemplo foi o lançamento, em 2019, do primeiro edital do centro SinBiose, que selecionou, dentre 68 propostas enviadas, 7 projetos de pesquisa para gerar embasamento para políticas públicas em áreas como gestão de áreas marinhas, integridade ecológica de florestas, polinização natural, degradação amazônica, entre outras (Nexo Jornal).

A fim de fomentar o acesso aberto, é importante dissipar alguns mitos e abordar algumas das preocupações em torno desse assunto: